quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Thanks for the memories.



Eu sinto muitas saudades. Mesmo. Diria que é o sentimento mais presente na minha vida, hoje em dia. Sou apegada à memórias, memórias de um tempo que não vai voltar. O melhor momento da minha vida. Na verdade, um conjunto especial de momentos. Momentos onde eu descobri que a felicidade era muito mais do que eu jamais imaginara. Momentos com pessoas que se tornaram importantes. A coisa mais difícil que já tive que fazer foi dizer adeus. Nada dói mais que o sentimento de perda de algo com o qual você se acostumou a conviver. Entretanto, eu não sinto só a dor da saudade. Sempre que chego a este ponto, me obrigo a pensar e digo a mim mesma 'Seja feliz, sua idiota. Você deveria agradecer por ter tido a oportunidade de viver tudo isso'. E eu sou. Na verdade, eu agradeço todos os dias. Mas não posso evitar querer tudo de volta, não posso não sentir falta. Foram coisas que me mudaram. Acho que eu simplesmente amadureci. Vi que dava valor à coisas que não mereciam, e que por vezes esqueci das que realmente importam. Hoje eu realmente posso dizer que sei quem são meus amigos. Sei em quem posso confiar. Definindo melhor, hoje eu sei o que é amizade de verdade. E, quando você sabe que tem um amigo verdadeiro, que vai estar lá por você como você está por ele, as coisas ficam mais fáceis. Você não se importa com a opinião dos outros e é amigo daqueles para os quais a sua amizade realmente significa algo. Mas o que dói mais é não poder estar com alguns deles. Saudade poderia ser considerado o pior sentimento do mundo. Mas não a vejo assim. Se temos saudades, é porque um dia tivemos algo que vale a pena ser lembrado, algo realmente bom. E penso que, se você desejar as coisas com todas as suas forças, acreditando que o impossível pode virar realidade, você vai conseguir o que quiser. Mas não importa o que eu diga ou pense, a saudade ainda machuca. E vai ser assim sempre. Só que, você pode simplesmente se afundar nela ou pode acompanhá-la com a esperança. Aí as coisas ficam mais suportáveis. E você saberá, lá no fundo, que um dia vai conseguir fazer com que ela não seja mais necessária.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SORRY!

Gente, me desculpa não ter postado aqui, mas eu não abandonei ok? É só que MUITAS coisas aconteceram, mas seu prometo que até domingo eu posto alguma coisa. Desculpa mesmo, e obrigada!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fate.


As coisas acontecem porque devem acontecer, ou somos nós os culpados pela sua existência? Cometemos erros que não gostaríamos de cometer e, para tentar aliviar a própria consciência, jogamos a culpa no destino. O destino não faz nada. A culpa pelo o que você faz ou o que acontece a você é sua, e não ao que imaginamos ser uma ordem inevitável de acontecimentos. Você pode sim evitá-los, e é para isso que servem as escolhas. Nosso caráter é definido por elas e cada uma que você realiza vai lhe marcar de alguma forma, seja algo bom ou ruim, você vai lembrar. E, quando uma delas fizer você se sentir mal, como a pessoa mais horrível ou estúpida do universo, você vai lembrar mais ainda e tentará não escolher o mesmo novamente. Mas já chega de culpar o destino por elas. Culpe a si mesmo, assim é melhor. Porque quanto mais a sua consciência pesar, quanto mais seu coração doer, mais você vai aprender. Aliviar a dor em algo imaginário é burrice. Para de se iludir e enfrente os fatos: você errou, e vai continuar errando. Saber lidar com isso é um dom que se constrói, aos poucos. Aprenda a pensar cinco vezes antes de agir, a pensar nas consequências e, quem sabe, o seu destino seja um pouco mais legal com você.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Point Of View.

Sabe quando insistimos que uma coisa é errada ou certa, sem nem sequer aceitar que podem existir outras opções? Quando pensamos que tudo é preto e branco, e que não há a possibilidade de existir outra cor? Eu sou daquelas persistentes, que por vezes não admite que está errada, só por orgulho. Não sou a única, claro. Também esqueço de olhar por outros ângulos, e isso deixa a vida muito cansativa. Devíamos estar abertos a novas opiniões e ideias, e aceitar que podem existir outras respostas. Mas a teimosia é um defeito – mesmo que, algumas vezes, se torne qualidade – quase impossível de se deter. É difícil aceitar nossos erros e mudar nosso ponto de vista. Mas, se deixarmos de lado o orgulho e a teimosia por um instante, talvez comecemos a enxergar outras cores. Afinal, a viver de um único jeito, na monotonia, sem mudanças, é irritante. Se cedermos uma vez, veremos que existem milhares de outras cores que podem deixar tudo mais agradável e divertido. Talvez seja a hora de abandonar o velho preto e branco e começar a repintar o seu mundo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sobre instintos.



Hoje acordei com aquele sentimento de que algo vai dar errado. Não sei porque, preferimos ignorar quando isso acontece. Mas chega um momento que se torna tão forte, que você não consegue não pensar nele. Você tenta se convencer de que não tem nada errado e que nada vai dar errado, mas não consegue. Parece que há algo gritando, lá no seu subconsciente ‘Hey, acorde, olhe a sua volta, perceba’. Mas você como um ser humano inútil e ignorante não entende a mensagem. Você só continua tentando, com teimosia demasiada, descontrair-se. Mas cedo ou tarde a realidade muda, algo lhe atinge. Algo que você sabia que iria acontecer, mas ignorou todos os sinais, não quis vê-los. Se fez de idiota, mais uma vez. Ou talvez você somente seja mesmo. E então, além da dor, vem a culpa. Você poderia ter prevenido isso, se tivesse ouvido a si mesma. Você sabia. E a dor torna-se tão incontrolável, a culpa tão constante, que você não aguenta. E tenta achar um meio de consertar, o que por imbecilidade, você deixou acontecer. Mas na há como, não há botão para reiniciar. Você somente tem que suportar. E conviver com a culpa, para sempre.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Buscando a Paz

Hoje não encontrei a forma de estar em paz,
Hoje não sei se devo dormir ou não parar;
Tento ser parte da sociedade
Para exercer minha liberdade,
E me sinto diluída em uma mesma mentira,
No vazio que lhe deixa ser uma pessoa a mais.

Seja você mesma, busque seu mistério,
Imponha-se perante a vida.
Marque suas ideias e nunca se renda.
Não queira ser igual ao que parece normal,
Não se engane, seja diferente, não se limite mais.

Hoje não encontrei a felicidade.
A busco nos espaços vazios daqueles que pedem tranquilidade,
E só encontro decepção,
Tento ser parte de uma mesma ideia,
A mesma que um dia nos leva à ruína.

Dulce María

Não tive tempo de escrever hoje, então postei um poema.
A tradução fui eu que fiz, então desculpe alguns erros ou
mudanças.

domingo, 20 de junho de 2010

Strength.


Enfrentar seus problemas torna você mais forte, é o que dizem. Mas ninguém parece se lembrar da força necessária para lutar. Ninguém parece se lembrar do quão forte você precisa ser para enfrentar seus medos e, principalmente, seus erros. O que vem depois é fácil. Mas a coragem e a força devem vir de nós mesmos, não da palavra dos outros. Eles não sabem o que é ser você, ou o que você sente. Dizer para alguém ser forte é fácil. Dizer como ser forte é difícil. Por isso não aceito consolos, eles constroem uma falsa esperança de que tudo vai ficar bem com o tempo, de que tudo vai melhorar. Não se iluda. O tempo é só uma constante idiota, ele não vai curar a sua dor. Se você quer melhorar e enfrentar as coisas, só depende de você. Procure a vontade e a determinação em você mesmo, não em clichês ridículos baseados no senso comum. Mas o que eu sei? Sou somente mais uma tentando achar consolo para corações partidos e sonhos destruídos.

Memories.

Você alguma vez parou para pensar quantas pessoas já passaram pela sua vida? Eu já. Quantas fizeram a diferença, que me marcaram de alguma forma e quantas eu nem sequer lembro mais. Há algumas com quem fiz juramentos infantis, de sermos amigas para sempre. Hoje eu sei que juramentos foram feitos para serem quebrados e que o 'para sempre' também tem um fim. Por vezes me pego relembrando momentos com pessoas que hoje se tornaram completas desconhecidas para mim, e dá um aperto. Dá aquela vontade de voltar no tempo e viver tudo novamente. Todas aquelas brincadeiras e dramas inocentes. E então, quando parece que as lágrimas vão começar a cair, eu percebo como o tempo passou rápido e como a vida é curta demais, como cada momento é único e insubstituível, assim como as pessoas que fazem parte dele. Um dia, queira ou não, você irá se separar de cada uma delas. Umas mais cedo, outras mais tarde. Vai doer, mas eventualmente você aprende a lidar com a dor. O que importa é que você viva intensamente e mostre a essas pessoas o quanto elas são importantes para você. E quando o fim chegar, restarão as boas lembranças daquilo que um dia você chamou de felicidade. Então, você as guarda em seu coração e segue o seu caminho, em busca de novas pessoas e momentos, simplesmente vivendo a sua vida.

Break.


Hun, hey. Eu sei que prometi escrever aqui todos os dias, mas só aconteceu em janeiro O: A partir de agora vou escrever mesmo, então, desculpa se alguém leu o primeiro post e ficou esperando pelo próximo - o que eu duvido que tenha acontecido - mas a partir de agora eu vou postar, não sei se alguém vai gostar, mas eu vou tentar. Mudei o layout e tudo, se houver alguém lendo isso, diga o que achou, por favor *-* So, vamos lá.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2O1O


Sabe aquelas listas expectativas que muita gente faz no fim do ano? Geralmente eu escrevia a mesma coisa que a maioria das pessoas. Mas, pela primeira vez, eu realmente pensei no que eu quero. Eu senti a necessidade de mudança. E então, descobri que existem milhares de coisas que eu gostaria de fazer.
Na verdade, eu quero menos preocupações. Eu quero rir, gritar, pular, chorar. Quero acordar com esperança a cada dia. Quero viver mais, não simplesmente existir. Quero quebrar regras e gostar de quem gosta de mim. Quero ter momentos únicos, com pessoas únicas, que serão lembrados pelo o resto da vida. Eu quero fazer a diferença. Também quero fazer as melhores e mais simples coisas da vida, como cantar e dançar na chuva, deitar e olhar as estrelas, sentir o vento no meu rosto, comer chocolate e chorar assistindo um filme. Quero parar de tentar ser quem eu deveria ser e começar a ser o que eu quero ser. E, finalmente, quero arriscar, exceder limites, sem medo da felicidade.
Feliz 2010!